Filme baseado no famoso livro infantil de Goscinny e Sempé. O garoto Nicolas leva uma vida tranquila. É muito amado por seus pais, tem uma turma de amigos com quem se diverte bastante. Para ele, nada precisa mudar. Mas um dia, Nicolas surpreende uma conversa entre seus pais que o faz achar que a mãe está grávida. O menino entra em pânico e já imagina o pior: tão logo nasça um irmão, seus pais deixarão de lhe dar atenção e vão abandoná-lo na floresta como as histórias do Pequeno Poucet, de Perrault.
Além da história ter tiradas e situações cômicas e inteligentes, os meninos são uma graça a parte: dei muita risada no cinema!!
A chuva antes de cair
Jonathan Coe/ Ed. Record
Neste romance, Jonathan Coe retrata a natureza fugaz do amor e da felicidade, baseada no sólido legado transmitido de uma geração à outra. A derradeira tarefa da vida de Rosamond é descrever uma série de 20 fotografias que, juntas, contam um trágico passado familiar. Com sua morte, Gill, sua sobrinha, descobre que a tia deixou essa herança para alguém chamado Imogen.
Budapeste
Chico Buarque/ Cia das Letras
Chico Buarque/ Cia das Letras
Ao concluir a autobiografia romanceada 'O ginógrafo', a pedido de um bizarro executivo alemão que fez carreira no Rio de Janeiro, José Costa, um ghost-writer de talento fora do comum, se vê diante de um impasse criativo e existencial. Escriba exímio, 'gênio', nas palavras do sócio, que o explora na 'agência cultural' que dividem em Copacabana, Costa, meio sem querer, de mera escrita sob encomenda passa a praticar 'alta literatura'. Também meio sem querer, vai parar em Budapeste, onde buscará a redenção no idioma húngaro, 'segundo as más línguas, a única língua que o diabo respeita'. Narrado em primeira pessoa, combinando alta densidade narrativa com um senso de humor muito particular, 'Budapeste' é a história de um homem exaurido por seu próprio talento, que se vê emparedado entre duas cidades, duas mulheres, dois livros, duas línguas e uma série de outros pares simétricos que conferem ao texto o caráter de espelhamento que permeia todo o romance.
Moça com brinco de pérola
Tracy Chevalier/ Bertrand Brasil
Em meio a sua carreira, o célebre pintor holandês Johannes Vermeer pintou uma moça de turbante e brinco de pérola. Segundo Chevalier, este quadro denominado moça com brinco de pérola, tem sido chamado de Mona Lisa holandesa. Às vezes, a moça parece estar sorrindo sensualmente, outras, insuportavelmente triste...História e ficção se misturam, imperceptíveis, neste romance sobre sensibilidade artística e despertar da sensualidade por meio dos olhos da jovem que inspirou um dos mais famosos quadros de Vermeer.
Tracy Chevalier/ Bertrand Brasil
Em meio a sua carreira, o célebre pintor holandês Johannes Vermeer pintou uma moça de turbante e brinco de pérola. Segundo Chevalier, este quadro denominado moça com brinco de pérola, tem sido chamado de Mona Lisa holandesa. Às vezes, a moça parece estar sorrindo sensualmente, outras, insuportavelmente triste...História e ficção se misturam, imperceptíveis, neste romance sobre sensibilidade artística e despertar da sensualidade por meio dos olhos da jovem que inspirou um dos mais famosos quadros de Vermeer.
Horripilantes contos de fadas
Michael Coleman/ Cia das Letras
Aqueles que acham que os contos de fadas são sempre melosos estão redondamente enganados. Pelo menos as suas versões originais, antes de serem passadas para o papel, eram bem diferentes. Contadas há centenas de anos, elas eram horripilantes e atendiam às necessidades da época. Os camponeses, por exemplo, contavam histórias para trazer ânimo ao trabalho tedioso nos campos ou nas salas de fiar. Já as famílias sentavam ao redor do fogo, nas longas noites de inverno, e entretinham umas às outras contando histórias de aterrorizar. Neste livro, o leitor vai conhecer os contos de fadas como eram narrados em sua origem, sem censura. Nada parecido com as versões açucaradas que ouvimos dos nossos pais, ou assistimos na televisão, ou lemos em livros piegas com lindas princesas e castelos cheios de torres na capa. São histórias brutais, como a de Rumpelstiltskin, um baixinho horroroso que tenta roubar o filho da rainha; da Pequena Sereia, que cai nas garras da terrível Bruxa do Mar; do João e da Maria, que são abandonados pelos pais e sofrem pra dedéu, e muitas outras. Há ainda seções de curiosidades, apresentando bruxas malvadas, contadores de histórias e finais felizes.
Tudo depende de como você vê as coisas
Norton Juster/ Cia das Letras
Clássico infanto-juvenil da literatura americana, uma das grandes qualidades deste livro são os jogos de palavras usados por Norton Juster para mudar as idéias de lugar e inserí-las em contextos inesperados. Trata-se de uma autêntica estratégia literária, pois as brincadeiras com um duplo sentido, um lugar-comum ou uma frase feita, por exemplo, servem para fazer a história avançar. A estrutura da narrativa aproveita o tema da viagem, mostrando as mudanças de Milo, o protagonista. Se antes não achava graça em coisa nenhuma e vivia morrendo de tédio, ao voltar para casa ele terá um brilho nos olhos; as coisas serão as mesmas, mas ele estará aberto para vê-las de um outro ponto de vista.
Cobras em compota
Índigo
Ministério da educação/ Coleção Literatura para Todos
São 44 contos inspirados em diferentes fases da vida dessa escritora. Em cada texto, o tempero característico de Índigo: a deliciosa criatividade aliada ao humor sagaz e inteligente. Poucas obras trazem essa "diferença" tão particular e poucos autores me fazem rir tanto. "Cobras em compota" faz parte do programa Literatura para Todos e é encontrado apenas em bibliotecas públicas. Eu comprei o meu num sebo, mas se você tiver paciência em ler na telinha do computador, poderá baixá-lo - aqui).
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