
São 22 pequenas histórias que acalentam lembranças da infância vivida em Luanda. Em "Os da minha rua", Ondjaki nos faz perceber como as pequenas coisas do cotidiano (aquelas que passam despercebidas) podem marcar nossa existência para sempre. Além dos "causos" inusitados, o leitor é pego pelo vocabulário peculiar e saboroso deste jovem escritor angolano.
Desde que vi Ondjaki na TV, no programa Roda Viva em 2007, fiquei com vontade de ler suas obras. Não por ser considerado um novo talento ou coisa parecida. Mas porque, apesar da bajulação da mídia, o rapaz me pareceu observador e sensível às "pequenas grandes" coisas do mundo. Mas o que de fato me levou à livraria foram os comentários do Tino, dos Roedores de Livros, que não só leu a obra como teve a sorte de estar ao vivo com o autor (Tino Menino, sortudo!!).
O livro, que já me agradou pelo formato e visual, foi meu presente de Natal (de mim para mim mesma). Ficou dias embaixo da árvore embrulhado naquele papel prateado feito exatamente para nos chamar a atenção, como se dissesse "abra-me". Mas nem o papel nem o incentivo constante do Tino ("pra que esperar o Natal?") me fizeram abri-lo antes do dia.
Todas as histórias são, no mínimo, aconchegantes mas a que mais me tocou foi de longe "Um pingo de chuva". Talvez porque me identifiquei com o pensamento do autor ou porque relata o momento da despedida de dois "camaradas professores".
Desde que vi Ondjaki na TV, no programa Roda Viva em 2007, fiquei com vontade de ler suas obras. Não por ser considerado um novo talento ou coisa parecida. Mas porque, apesar da bajulação da mídia, o rapaz me pareceu observador e sensível às "pequenas grandes" coisas do mundo. Mas o que de fato me levou à livraria foram os comentários do Tino, dos Roedores de Livros, que não só leu a obra como teve a sorte de estar ao vivo com o autor (Tino Menino, sortudo!!).
O livro, que já me agradou pelo formato e visual, foi meu presente de Natal (de mim para mim mesma). Ficou dias embaixo da árvore embrulhado naquele papel prateado feito exatamente para nos chamar a atenção, como se dissesse "abra-me". Mas nem o papel nem o incentivo constante do Tino ("pra que esperar o Natal?") me fizeram abri-lo antes do dia.
Todas as histórias são, no mínimo, aconchegantes mas a que mais me tocou foi de longe "Um pingo de chuva". Talvez porque me identifiquei com o pensamento do autor ou porque relata o momento da despedida de dois "camaradas professores".
"Despedidas têm cheiro de amizade cinzenta. Não sei bem o que é isso, nem quero saber. Não gosto mesmo de despedidas."
"As mãos da camarada professora María tremiam ao agarrar as mãos do marido dela como se, naquele gesto, eles conseguissem agarrar as mãos de todos os alunos que eles tinham ensinado aqui em Angola."
"Um pingo de chuva, sozinho, caiu-me na cabeça, nessa que foi a última vez que vimos aqueles camaradas professores cubanos."
Leia também os comentários do Tino, aqui nos Roedores de Livros.
;o)
Um comentário:
Eu nao conhecia Ondjaki. Curti muito isso: " as depedidas tem cheiro" :-D
Bom, escritores Angolanos... eu acho muito massa o Walter Hugo Mae.
Depois vou buscar umas poesias q curto dele!
Beijos pra vc, Pinpolha! :-D
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