fevereiro 28, 2008

Palavra de passarinho

Este é para a Tau,
somente para a Tau
todinho para aTau.
Como vê, tardamos mas não falhamos!
;o)



Mário Quintana escrevia com simplicidade. E para quem não entende, Clarice Lispector explica: "só consigo a simplicidade através de muito trabalho".

Apesar da ternura, da ironia e da repercussão de seus textos, Quintana nunca foi unanimidade entre os críticos literários. Pelo contrário. Não se apegando a modismos e sempre traçando seu próprio caminho, a crítica nunca soube como "classificar" esse poeta que nunca saiu do sul para respirar outras letras. Se o foco das atenções era a métrica, Quintana escrevia versos livres. Publicava sonetos quando os modernistas baniam o gênero.

Segundo Regina Zilberman, "Quintana foi moderno exatamente por recusar a modernidade". Isso também colaborou para que seu reconhecimento só viesse na década de 80, quando já tinha mais de 70 anos.

A Academia Brasileira de Letras rendeu-lhe homenagens sem nunca tê-lo eleito.

Hoje ele é considerado um poeta popular, embora esse termo ainda gera discussão entre os especialistas.

Para Carpinejar, Quintana era "um adulto com alma de passarinho".

Eu não entendo nada de literatura.

Só sei que é muito bom voar com ele!

;o)

O Tempo
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa,você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o "alguém" da sua vida.
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!"

Dos Livros
Há duas espécies de livros: uns que os leitores esgotam, outros que esgotam os leitores.

Sete aninhos
Hoje ganhei meu dia.
Sabem por quê?
Maria da Graça avista-me na porta do café,
atravessa a rua ao meu encontro,
ofereço-lhe uma Coca-cola,
um sorvete,
qualquer coisa
para o gosto
dos seus sete aninhos.
"Eu só vim
lhe dar um oizinho", diz ela.

Problemas
O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso.

Um comentário:

Giuliano Gimenez disse...

ligia, não mais que a toa que o nome do meu blogger foi retirado de um poema do quintana.
simplicidade da alma.